Por que reduzir, reulizar e reciclar.

Porque tirar do lixo materiais que podem ser reciclados traz benefícios à sociedade e ao meio ambiente...

Lixo Hospitalar: Ameaça a saúde e ao meio ambiente

Desde março/2006 o destino dado ao lixo hospitalar tem sido preocupação dos órgãos que o produzem...

Resíduos Orgânicos

Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Resíduos Hospitalares

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalarou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.

O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.

Contaminação

O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.

Outro problema é o chamado “lixo perigoso - classe B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais.

O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.

Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.

Separação do Lixo

O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.

O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária.

Resíduos Organicos

Consumo

Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós produzimos resíduos orgânicos. Na área de intervenção da Valorsul cerca de 36% dos resíduos domésticos produzidos são orgânicos. Boa parte destes resíduos, se for devidamente separada, tem um grande potencial de valorização passando a ser uma matéria prima.

Separação

No Programa "+Valor" pedimos aos grandes produtores destes resíduos orgânicos, nomeadamente restaurantes, cantinas, mercados e hotéis, para os separarem no contentor castanho ou verde de tampa castanha. O processo de valorização destes resíduos exige que a matéria orgânica recebida tenha um elevado nível de qualidade. É por isso tão importante seguir corretamente as regras de separação.

Recolha

Os serviços de recolha são prestados pelos Municípios. As recolhas são efetuadas de segunda a sábado nos horários determinados pela entidade que recolhe. O processo de armazenamento dos contentores e de recolha deve cumprir sempre os regulamentos municipais.

Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO)

O destino da matéria orgânica recolhida é a ETVO, instalada em São Brás, Concelho da Amadora. É a primeira instalação em Portugal a utilizar a tecnologia de "Digestão Anaeróbia" (tratamento em ambiente fechado e ausência de oxigénio) associada à "Compostagem" e que gera energia elétrica a partir do biogás produzido. Para além desta energia, que será exportada para a Rede Elétrica Nacional como "energia verde", é produzido também um "composto" de elevada qualidade para aplicação na agricultura.

Composto

A partir da matéria orgânica é produzido um composto de elevada qualidade, sem aditivos químicos.

Produção Agrícola

A utilização do "composto" produzido é especialmente recomendada para corrigir a acidez dos solos agrícolas (existem muitos em Portugal), para estabilizar solos pobres e prepará-los assim para poderem receber culturas agrícolas e posteriormente adubos químicos, caso se justifique. Conhecem-se boas aplicações deste produto como corretor orgânico de terrenos destinados a plantação e exploração de vinhas. Tem também aplicações interessantes em certas práticas de jardinagem e tratamento de espaços verdes.

Fonte: http://www.valorsul.pt/pt/valorizacao-organica/programa-plusvalor/o-ciclo-dos-residuos-organicos.aspx

Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde



São resíduos gerados por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionados tanto à população humana quanto à veterinária, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e mesmo rejeitos radioativos, requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta, tratamento e disposição final.

A Resolução no 05 - 5/08/93, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), classifica os resíduos sólidos em Grupos como abaixo descritos:

Grupo A : resíduos com a presença de agentes biológicos e objetos perfurocortantes Grupo B : resíduos de natureza química.
Grupo C : rejeitos radioativos.
Grupo D: resíduos comuns e todos os demais que não se enquadram nos grupos anteriores.