Por que reduzir, reulizar e reciclar.

Porque tirar do lixo materiais que podem ser reciclados traz benefícios à sociedade e ao meio ambiente...

Lixo Hospitalar: Ameaça a saúde e ao meio ambiente

Desde março/2006 o destino dado ao lixo hospitalar tem sido preocupação dos órgãos que o produzem...

Resíduos Orgânicos

Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aprenda a cuidar de seu lixo domiciliar


Enquanto a água pode nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais e ele sempre aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo. Essa dificuldade é maior quando associada aos custos para se criar aterros sanitários.
A situação torna-se pior quando constatamos que na maioria das cidades brasileiras o lixo é despejado em terrenos baldios ou nos “famosos” e inadequados lixões. Em contraposição a essas práticas, ecologicamente incorretas, vem-se estimulando o uso de métodos alternativos de tratamento como a compostagem e a reciclagem ou, dependo do caso, incineração.
A incineração (queima do lixo) é a alternativa menos aceitável. Provoca graves problemas de poluição atmosférica e exige investimentos de grande porte para a construção de incineradores.
A compostagem é uma maneira fácil e barata de tratar o lixo orgânico (detritos de cozinha, restos de poda e fragmentos de árvores).
A reciclagem é vista pelos governos e defensores da causa ambiental como solução para o lixo inorgânico (plásticos, vidros, metais e papéis). Com a reciclagem é possível reduzir o consumo de matérias-primas, o volume de lixo e a poluição.
Tecnicamente, é possível recuperar e reutilizar a maior parte dos materiais que na rotina do dia-a-dia é jogada fora. Latas de alumínio, vidro e papéis, facilmente coletados, estão sendo reciclados em larga escala em muitos países, inclusive no Brasil. Embora seja um processo em crescimento, ainda não é economicamente atrativo para todos os casos.
Assim, nos restam as alternativas: evitar produzir lixo, reaproveitar o que for possível e reciclar ao máximo. Como fazer isso? Aqui vai uma boa dica: aproveitar melhor o que compramos, escolhendo produtos com menor quantidade de embalagens ou redescobrir antigos costumes como, por exemplo, a volta das garrafas retornáveis de bebidas (os velhos cascos) ou das sacolas de feira para carregar compras.
• Não jogue lixo nenhum na rua. Cerca de 40% do lixo recolhido no Rio de Janeiro é proveniente da coleta de rua. Essa coleta é mais cara e, além de enfeiar os lugares, traz sérios problemas aos moradores nas épocas de chuva, com entupimento de bueiros e estrangulamento dos corredores de água;
• Aproveite integralmente os alimentos. Muitas vezes, talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam uma boa variação no seu cardápio;
• Doe livros, roupas, brinquedos e outros bens usados que para você não têm mais serventia, mas que podem ser úteis a outras pessoas;
• Leve sacola própria para fazer suas compras, evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas nos supermercados. Se levar para casa as sacolas, reutilize-as como saco de lixo. Para o transporte de compras maiores, utilize caixas plásticas ou de papelão; 
• Procure comprar produtos reciclados - cadernos, blocos de anotação, envelopes, utilidades de alumínio, ferro, plástico ou vidro;

• Escolha produtos que utilizem pouca embalagem ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis - potes de sorvete, vidros de maionese, etc;
• Não jogue lâmpadas, pilhas, baterias de celular, restos de tinta ou produtos químicos no lixo. As empresas que os produzem estão sendo obrigadas por lei a recolher muitos desses produtos;
• Leve remédios, os que não usa e os vencidos, a um posto de saúde próximo. Eles saberão dar-lhes destino adequado;
• Separe o lixo e encaminhe os produtos para reciclagem. Tente organizar em seu edifício, rua, bairro ou condomínio um sistema de coleta seletiva. Cada morador separa em sua residência materiais como vidro, plástico, latas de alumínio, papel, papelão e material orgânico, colocando-os em locais próprios. Informe-se nas companhias municipais de limpeza sobre a existência de cooperativas de catadores que poderão fazer a coleta em sua residência. Algumas empresas que fazem reciclagem recolhem, elas mesmas, o lixo já separado;
• Utilize os dois lados da folha de papel para escrever, rascunhar ou imprimir. Aproveite melhor a área do papel. Para cada tonelada de papel que se recicla quarenta árvores deixam de ser derrubadas;
• Procure se informar sobre as iniciativas de sua Prefeitura/Comunidade com relação ao lixo reciclável. Todos somos responsáveis pelo destino do lixo que geramos. Cobrar iniciativas e novos projetos de vereadores e prefeitos faz parte do nosso papel de consumidor. Também devemos estar informados das iniciativas já existentes, por mais simples que possam ser. Algumas instituições (igrejas e associações comunitárias) recebem material reciclável e com a venda arrecadam algum dinheiro que é destinado para obras sociais. Já existem empresas que compram esse material e, dependendo da quantidade, retiram-no periodicamente.


Fonte: http://www.pick-upau.org.br/mundo/residuos_domiciliares/residuos_domiciliares.htm

Lixo Hospitalar: Ameaça à saúde e ao meio ambiente



Desde março/2006 o destino dado ao lixo hospitalar tem sido preocupação dos órgãos que o produzem, pois, a prefeitura de Salvador optou por obedecer a Resolução nº 306/2004, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que prevê a divisão, o tratamento e o transporte dos resíduos como responsabilidade da instituição de onde são provenientes.
A contaminação e a transmissão de doenças são riscos reais e preocupantes no manuseio e estocagem incorreta do lixo hospitalar (LH). O acúmulo desses dejetos e a falta de informação disponível para a população tornam-se uma ameaça. Essa inquietação se estende aos funcionários das empresas de coleta.
Itens de Segurança
Vítor Carvalho, diretor comercial do grupo VC, explica que os coletores se protegem através de equipamento individual, composto de botas, óculos, máscaras contra vapores orgânicos, aventais e outros de acordo com a situação. “Dentre os riscos de manuseio destacam-se os ferimentos dos operadores com material pérfuro-cortante infectado”, alerta.
De acordo com Carvalho, o solo e, consequentemente, a população só estarão protegidos se estes resíduos forem devidamente tratados (inertizados) antes de serem dispostos nos aterros. Isto evitará qualquer tipo de contaminação do terreno. O representante da RETEC revela  que as estimativas da LIMPURB, empresa de limpeza urbana, são de aproximadamente cinco mil geradores de LH, que descartam algo em torno de 30 toneladas por mês.
Material  perigoso
Os resíduos descartados pelos laboratórios, clínicas, hospitais, farmácias e postos de saúde são considerados tóxicos e muito nocivos, pois podem conter fungos e bactérias responsáveis por infecções, às vezes letais. Outro risco a ser observado é o descarte indevido de remédios vencidos e seringas, que podem ser ingeridos ou utilizados por crianças e até mesmo adultos desavisados.
Vitor Carvalho informa que o  LH, após o recolhimento, é tratado e pode ser encaminhado para dois aterros licenciados: o aterro metropolitano de salvador (BATRE), na via CIA* / AEROPORTO, ou para o aterro da LIMPEC em Camaçari”, afirma.
Algumas normas devem ser aplicadas no manuseio do LH e, para que sejam respeitadas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) antigo CRA, órgão estadual da Secretaria do Meio Ambiente, é responsável pela fiscalização. E também existe envolvimento da LIMPURB licenciando as empresas que prestam serviço de coleta.
Punição
A firma que desobedecer às normas será advertida, notificada e multada em caso de reincidência. De acordo com o serviço de atendimento do IMA o cidadão que detectar alguma irregularidade deve ligar para 0800711400 ou direto na ouvidoria pelo número (71)-31171305 e não precisa se identificar.

Fonte: http://celiamota.wordpress.com/2010/06/24/lixo-hospitalar-ameaca-a-saude-e-ao-meio-ambiente/

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Resíduos Hospitalares

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "lixo hospitalarou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas empresas.

O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.

Contaminação

O maior problema é o chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.

Outro problema é o chamado “lixo perigoso - classe B”, cuja destinação final, atualmente, fica sob responsabilidade dos hospitais.

O material recolhido nos hospitais, acondicionado segundo normas que variam em função do grau de periculosidade dos produtos, geralmente é levado a um aterro próprio.

Já o "lixo classe C" dos hospitais – também devidamente separado - fica sujeito ao mesmo sistema de recolhimento do restante da cidade, indo parte para reciclagem e parte para a coleta normal, que inclui apenas o material orgânico destinado ao aterro sanitário.

Separação do Lixo

O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.

O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 pelo sistema de vigilância sanitária.

Resíduos Organicos

Consumo

Durante a preparação das refeições e após o consumo dos alimentos todos nós produzimos resíduos orgânicos. Na área de intervenção da Valorsul cerca de 36% dos resíduos domésticos produzidos são orgânicos. Boa parte destes resíduos, se for devidamente separada, tem um grande potencial de valorização passando a ser uma matéria prima.

Separação

No Programa "+Valor" pedimos aos grandes produtores destes resíduos orgânicos, nomeadamente restaurantes, cantinas, mercados e hotéis, para os separarem no contentor castanho ou verde de tampa castanha. O processo de valorização destes resíduos exige que a matéria orgânica recebida tenha um elevado nível de qualidade. É por isso tão importante seguir corretamente as regras de separação.

Recolha

Os serviços de recolha são prestados pelos Municípios. As recolhas são efetuadas de segunda a sábado nos horários determinados pela entidade que recolhe. O processo de armazenamento dos contentores e de recolha deve cumprir sempre os regulamentos municipais.

Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO)

O destino da matéria orgânica recolhida é a ETVO, instalada em São Brás, Concelho da Amadora. É a primeira instalação em Portugal a utilizar a tecnologia de "Digestão Anaeróbia" (tratamento em ambiente fechado e ausência de oxigénio) associada à "Compostagem" e que gera energia elétrica a partir do biogás produzido. Para além desta energia, que será exportada para a Rede Elétrica Nacional como "energia verde", é produzido também um "composto" de elevada qualidade para aplicação na agricultura.

Composto

A partir da matéria orgânica é produzido um composto de elevada qualidade, sem aditivos químicos.

Produção Agrícola

A utilização do "composto" produzido é especialmente recomendada para corrigir a acidez dos solos agrícolas (existem muitos em Portugal), para estabilizar solos pobres e prepará-los assim para poderem receber culturas agrícolas e posteriormente adubos químicos, caso se justifique. Conhecem-se boas aplicações deste produto como corretor orgânico de terrenos destinados a plantação e exploração de vinhas. Tem também aplicações interessantes em certas práticas de jardinagem e tratamento de espaços verdes.

Fonte: http://www.valorsul.pt/pt/valorizacao-organica/programa-plusvalor/o-ciclo-dos-residuos-organicos.aspx

Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde



São resíduos gerados por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica relacionados tanto à população humana quanto à veterinária, os quais possuindo potencial de risco, em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos, e mesmo rejeitos radioativos, requerem cuidados específicos de acondicionamento, transporte, armazenamento, coleta, tratamento e disposição final.

A Resolução no 05 - 5/08/93, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), classifica os resíduos sólidos em Grupos como abaixo descritos:

Grupo A : resíduos com a presença de agentes biológicos e objetos perfurocortantes Grupo B : resíduos de natureza química.
Grupo C : rejeitos radioativos.
Grupo D: resíduos comuns e todos os demais que não se enquadram nos grupos anteriores.